Como o circo pode estimular as crianças

Um novo circo chegou! Movida pelas lembranças afetivas de palhaços e trapezistas, a autora Leninha Lacerda leva as atividades do picadeiro para o cotidiano das crianças com o livro Sou de circo, lançado pela Panda Books.

“A minha geração teve muitos palhaços queridos”, diz a escritora, citando Torresmo e Pururuca, Chupeta e Chupetinha e Arrelia como exemplos. “As calças caindo, os colarinhos e gravatas desobedientes, os sapatos enormes, o nariz vermelho, os tropeções, a maquiagem, as cores fortes, a bandinha pontuando, a água espirrando e a gente sorrindo!”, lembra. Leninha ainda fala que os animais causavam certa estranheza nela e a deixavam com pena, mas era a melhor oportunidade que ela e sua família tinham para chegar perto de bichos como tigres, leões e ursos. Havia também os trapezistas, que a deixavam de pescoço esticado e boca aberta. “Aquele era mesmo o maior espetáculo da Terra”, afirma a autora.

Foi com a influência de todo esse cenário que Sou de circo surgiu. O livro incentiva as crianças a trabalhar o corpo e brincar em qualquer lugar, desde o parque até o sofá da avó. O importante é usarem a imaginação sem amarras e o corpo para a diversão. A autora também mostra aos pequenos como é importante persistir, suar, tentar e cair. Os artistas – assim como as crianças – precisam de dedicação e coragem.

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