O tão aguardado encontro entre editoras, autores e leitores será remoto mais uma vez
A pandemia da Covid-19 não interrompeu uma tradição de mais de duas décadas na Universidade de São Paulo: mesmo em 2020, quando a vacinação ainda era apenas uma expectativa, a Edusp, a editora da USP, conseguiu realizar a Festa do Livro de maneira virtual. Um ano depois, os cuidados permanecem: mais da metade da população brasileira já foi imunizada, os números de casos e de mortes decorrentes da covid caíram bastante, mas a pandemia ainda não acabou. Então, a 23ª edição do evento reunirá leitores, autores e editoras de forma remota entre os dias 8 e 15 de novembro.
Desde 1999, anualmente editoras de todo o país reúnem os seus melhores títulos e oferecem descontos especiais para os leitores. O desconto mínimo é de 50% do preço de catálogo. A Panda Books
chegou à festa em 2005: “O que sempre nos motivou foi o contato direto com os leitores e poder ver as reações aos nossos títulos, capas e temas, além de poder abordar as obras com um pouco mais de profundidade. É um encontro com professores, estudantes, fãs e leitores de todas as idades”, comemora Patth Pachas, diretora comercial da Panda.
chegou à festa em 2005: “O que sempre nos motivou foi o contato direto com os leitores e poder ver as reações aos nossos títulos, capas e temas, além de poder abordar as obras com um pouco mais de profundidade. É um encontro com professores, estudantes, fãs e leitores de todas as idades”, comemora Patth Pachas, diretora comercial da Panda.
No formato remoto, as aglomerações em torno das tendas são substituídas por links para as lojas virtuais de cada uma das editoras a partir do portal oficial da Festa. “Já no ano passado foi uma experiência muito diferente. Se por um lado não vemos os leitores, por outro os leitores vieram de regiões mais distantes, como Amazonas, Roraima, Piauí e Santa Catarina”, afirma Patth, que vê neste novo formato a possibilidade de ampliar ainda mais o alcance do evento, que já era anteriormente marcado pela forte presença de visitantes do interior de São Paulo. O que ela espera é que, em 2022, as tendas possam estar novamente abarrotadas, com contato direto entre a editora e os leitores, mas sem abrir mão da possibilidade de alcançar o país inteiro: “Gostaria de ver um formato híbrido”, completa.