A Panda Books tem quatro livros finalistas do Prêmio AEILIJ!

A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil anunciou os livros finalistas para o Prêmio de 2024, e a Panda Books foi contemplada com quatro livros em duas categorias:

ADAPTAÇÃO OU RECONTO

Mitos e bichos de A a Z, de Rosana Rios e Andrea Ebert: Rosana Rios narra 26 histórias que têm animais (ou humanos que se transformam em animais) como protagonistas. São mitos de povos indígenas, nórdicos, egípcios, escandinavos, inuítes e tantos outros. De A a Z você conhecerá a aranha Anansi, cujas aventuras fazem parte da mitologia do povo axante, de Gana; se encantará com dingo, um cão selvagem das lendas da Austrália; se surpreenderá com o destino das harpias, famosas aves da mitologia grega; e se espantará com a coragem do macaco Hanuman, um deus-herói da Índia.


LIVRO INFORMATIVO

Gigantes do passado, de Ariel Milani Martine, Guilherme Domenichelli e Pábulo Domiciano: Você sabia que com o desaparecimento dos dinossauros, os mamíferos gigantes é que passaram a ocupar o planeta? Várias espécies surgiram, como as preguiças-terrestres, os ursos-de-cara-curta, os cavalos pré-históricos e os poderosos tigres-dentes-de-sabre. Neste livro repleto de fotos e ilustrações, você vai conhecer esses animais incríveis, saber onde eles viviam, do que se alimentavam e como era a convivência entre eles. Para completar esta viagem no tempo, os autores apresentam também os parentes atuais desses gigantes do passado.

Meninos malabares, de Bruna Ribeiro com fotos de Tiago Queiroz Luciano: Nos faróis, nos cemitérios, nas lanchonetes e no campo encontramos crianças e jovens que tentam sobreviver ganhando seu próprio dinheiro, seja para garantir o alimento do dia ou para ajudar a família. Neste livro-reportagem, você vai conhecer dez histórias reais de meninas e meninos que são vítimas da exploração do trabalho infantil, uma prática que ainda perdura em nossa sociedade. São retratos emocionantes de infâncias fragilizadas pela desigualdade social e pelo desamparo. Esta obra é uma denúncia e um apelo para que o direito à infância e à juventude seja garantido e preservado.

O que vai ter para comer?, de Ariela Doctors , Maísa Zakzuk e Bruna Barros: Você sabia que a nossa alimentação afeta todo o planeta? Desmatar as florestas para aumentar as áreas de pastagens de animais tem efeito direto no clima da Terra. Sem contar a poluição dos rios e o impacto que as indústrias alimentícias causam na natureza. Além disso, há o desperdício de comida e o descarte incorreto de embalagens. Neste livro, você vai descobrir como os alimentos são produzidos – do plantio à industrialização –, a importância das comidas regionais e tradicionais, a relação entre alimentação e saúde, e como encontrar um equilíbrio entre as necessidades humanas e a preservação do meio ambiente. Ao longo dos capítulos, confira várias propostas para colocar a mão na massa, com dicas de atividades para realizar em casa ou na escola. Lembre-se: o que você coloca no seu prato pode transformar o planeta!

Mitos e bichos de A a Z | A origem da palavra “macaco”

A palavra “macaco” vem da África: makako. Refere-se a muitas das espécies de símios ou primatas. São tantos os animais que fazem parte dessa ordem que “macaco” se tornou uma palavra comum para vários deles, dos maiores (gorilas, orangotangos) aos menores (micos, saguis). Há símios em quase todos os continentes do mundo, principalmente nas regiões quentes (tropicais), mas existem também algumas espécies que vivem em locais altos e gelados.

Encontramos histórias sobre macacos em várias mitologias do mundo. O macaco mais famoso de todos talvez seja Hanuman, da Índia. Suas aventuras fazem parte do Ramayana, a longa história do guerreiro Ramashandra, ou Rama, que foi um dos avatares (diferentes personalidades) do deus Vishnu.

A história de Hanuman, o Deus-Macaco, você pode conferir no livro “Mitos e bichos de A a Z“, escrito por Rosana Rios e ilustrado por Andrea Ebert.

Os quatro passos que transformaram um biólogo em youtuber

Guilherme Domenichelli vê Biologia em tudo. “Para se pendurar na árvore, o macaco fica com um braço em um galho, o rabo enrolado em outro e apoia onde mais puder. Se tiver problema em algum lado, o bicho não cai”. Essa tática do reino animal é uma comparação com a própria vida – atualmente, ele atua como palestrante; consultor ambiental; escritor (com quatro livros publicados pela Panda Books!) e virou youtuber. Seu canal Animal TV tem quase 700 mil inscritos. O autor deixou um emprego fixo este ano para se dedicar integralmente aos vídeos e conta como foi o processo.

1. Paciência e planejamento

O canal começou em 2016, com incentivo de uma amiga também youtuber. Já tinha a pretensão de fazer o Animal TV crescer, mas não imaginava que ele me manteria. O galho cresceu e ficou forte. Deu certo porque sempre teve planejamento em tudo, desde quando eu postava um vídeo por semana. Hoje, como tenho mais tempo, faço três. Precisa ter paciência no começo! Conheci canais legais que deixaram de existir por causa da demora para ter projeção e retorno financeiro.

2. O trabalho exige disciplina

Estou gostando de não ter mais chefe, horário certo para trabalhar, uso a roupa que eu quero e faço as coisas em casa – mas disciplina é tudo. Apesar de ser uma coisa sua, que você gosta de fazer, tem dias em que a gente não se sente bem, é normal. Às vezes, eu só quero assistir a um jogo da Champions League, mas, se bobear, perco o ritmo. Além disso, trabalho em finais de semana e feriados, porque procuro responder o máximo de comentários dos vídeos. Nos domingos, por exemplo, eu interajo com o pessoal de manhã e descanso no resto do dia.

3. Experiência com o assunto e cuidado na produção do conteúdo

Adoro ter contato com pessoas e ensinar Biologia. Então, isso acaba me ajudando. Como interajo com os seguidores, a maior parte dos vídeos são sobre temas sugeridos por eles. Também falo de assuntos que eu acho interessantes e notícias da semana. Costumo postar segunda, quarta e sexta, mas faço tudo sozinho, nem sempre dá tempo de seguir esse calendário. As pessoas me conhecem e sabem disso. Demoro para pesquisar cada assunto abordado e produzir o roteiro.

4. Respeito com os animais

Em parte dos vídeos, os animais aparecem comigo. Como estou na área há cerca de vinte anos, conheço pessoas de confiança que têm bichos legalizados, e eu também tenho alguns em casa, como jabutis e um teiú. Às vezes, acontecem situações engraçadas. Uma vez, por exemplo, eu gravei com uma iguana que ficou andando pelos meus ombros. Estava ocorrendo tudo bem, até que ela pegou no meu nariz e fez um buraco com a garra. Até brinco no vídeo que poderia colocar um piercing. São apenas sustos e ficam como cenas de bastidores divertidas do Animal TV.