Lançamento de Marcelo Duarte na Bienal do Livro do Rio 2025

Escrito por Marcelo Duarte, 2064: Missão Inteligência Artificial se passa num futuro não muito distante, em que ninguém mais precisa pensar. As máquinas resolvem absolutamente tudo. Não é incrível?

Quem comete a ousadia de pensar pode ser punido pelo temível Grande Inteligência, computador que controla a vida de todos. Até que Bia, Lia e Mia resolvem questionar e desafiar essas regras. Com a ajuda de tia Camélia, as três amigas embarcarão numa aventura cheia de perigos e suspense.

Não deixe de visitar a Panda Books no Boulevard Literário da Bienal do Livro Rio, Ruas T09/U10, entre os dias 13 e 22 de junho, no Riocentro, e garantir o lançamento de Marcelo Duarte!

Panda Books confirmada na Bienal do Livro Rio 2025!

Venha conhecer os livros da Panda Books no estande Boulevard Literário nas Ruas T09/U10, na Bienal do Livro Rio 2025.

O evento acontecerá entre os dias 13 e 22 de Junho no Riocentro, Avenida Salvador Allende, 6555, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Durante a Bienal você terá a oportunidade de conhecer dois autores da Panda:

MARCELO DUARTE

📍 13/06 – Boulevard Literário, Ruas T09/U10, às 19h
📍 14/06 – Espaço Apoteose, às 11h

Marcelo Duarte nasceu na cidade de São Paulo e é autor da famosa série O guia dos curiosos, que hoje conta com dez livros e mais dois O guia dos curiosinhos. Jornalista desde 1984, ele começou a publicar livros juvenis pela coleção Vaga-Lume, e hoje tem nove títulos juvenis publicados pela Panda Books.

CAIO TOZZI

📍 16/06 – Boulevard Literário, Ruas T09/U10, às 11h

Caio Tozzi nasceu em São Paulo e desde criança escreve e desenha. Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo e pós-graduado em roteiro audiovisual na PUC-SP, Tozzi trabalhou com jornalismo e publicidade, concebendo projetos de livros e revistas. Pela Panda Books publicou os livros O segredo do disco perdido, Procura-se Zapata e A viagem de Mundo.

Aproveite os descontos da VII Feira do Livro da Unesp!

Entre os dias 7 e 11 de maio, a Panda Books estará participando da VII Feira do Livro da Unesp, com 50% de desconto em 220 títulos!

Venha nesse tradicional encontro de editoras na rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271, ao lado da Estação Palmeiras-Barra Funda do metrô, em São Paulo, e nos visite nas mesas 217/218 da travessa F.

E para quem não puder estar presente, oferecemos durante o período da feira 40% de desconto nas compras realizadas em nosso site! É sua oportunidade de aproveitar a feira mesmo longe de São Paulo!

“Mitos e bichos de A a Z” é vencedor prêmio AEILIJ

Mitos e bichos de A a Z foi premiado!

O reconhecimento veio na categoria Adaptação ou Reconto da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil.

O livro escrito por Rosana Rios e ilustrado por Andrea Ebert narra 26 histórias que têm animais (ou humanos que se transformam em animais) como protagonistas. São mitos de povos indígenas, nórdicos, egípcios, escandinavos, inuítes e tantos outros.

De A a Z a obra apresenta a aranha Anansi, cujas aventuras fazem parte da mitologia do povo axante, de Gana; o dingo, um cão selvagem das lendas da Austrália; o destino das harpias, famosas aves da mitologia grega; o macaco Hanuman, um deus-herói da Índia e muito mais.

Estamos honrados por receber esse reconhecimento da AEILIJ!

A Panda Books tem quatro livros finalistas do Prêmio AEILIJ!

A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil anunciou os livros finalistas para o Prêmio de 2024, e a Panda Books foi contemplada com quatro livros em duas categorias:

ADAPTAÇÃO OU RECONTO

Mitos e bichos de A a Z, de Rosana Rios e Andrea Ebert: Rosana Rios narra 26 histórias que têm animais (ou humanos que se transformam em animais) como protagonistas. São mitos de povos indígenas, nórdicos, egípcios, escandinavos, inuítes e tantos outros. De A a Z você conhecerá a aranha Anansi, cujas aventuras fazem parte da mitologia do povo axante, de Gana; se encantará com dingo, um cão selvagem das lendas da Austrália; se surpreenderá com o destino das harpias, famosas aves da mitologia grega; e se espantará com a coragem do macaco Hanuman, um deus-herói da Índia.


LIVRO INFORMATIVO

Gigantes do passado, de Ariel Milani Martine, Guilherme Domenichelli e Pábulo Domiciano: Você sabia que com o desaparecimento dos dinossauros, os mamíferos gigantes é que passaram a ocupar o planeta? Várias espécies surgiram, como as preguiças-terrestres, os ursos-de-cara-curta, os cavalos pré-históricos e os poderosos tigres-dentes-de-sabre. Neste livro repleto de fotos e ilustrações, você vai conhecer esses animais incríveis, saber onde eles viviam, do que se alimentavam e como era a convivência entre eles. Para completar esta viagem no tempo, os autores apresentam também os parentes atuais desses gigantes do passado.

Meninos malabares, de Bruna Ribeiro com fotos de Tiago Queiroz Luciano: Nos faróis, nos cemitérios, nas lanchonetes e no campo encontramos crianças e jovens que tentam sobreviver ganhando seu próprio dinheiro, seja para garantir o alimento do dia ou para ajudar a família. Neste livro-reportagem, você vai conhecer dez histórias reais de meninas e meninos que são vítimas da exploração do trabalho infantil, uma prática que ainda perdura em nossa sociedade. São retratos emocionantes de infâncias fragilizadas pela desigualdade social e pelo desamparo. Esta obra é uma denúncia e um apelo para que o direito à infância e à juventude seja garantido e preservado.

O que vai ter para comer?, de Ariela Doctors , Maísa Zakzuk e Bruna Barros: Você sabia que a nossa alimentação afeta todo o planeta? Desmatar as florestas para aumentar as áreas de pastagens de animais tem efeito direto no clima da Terra. Sem contar a poluição dos rios e o impacto que as indústrias alimentícias causam na natureza. Além disso, há o desperdício de comida e o descarte incorreto de embalagens. Neste livro, você vai descobrir como os alimentos são produzidos – do plantio à industrialização –, a importância das comidas regionais e tradicionais, a relação entre alimentação e saúde, e como encontrar um equilíbrio entre as necessidades humanas e a preservação do meio ambiente. Ao longo dos capítulos, confira várias propostas para colocar a mão na massa, com dicas de atividades para realizar em casa ou na escola. Lembre-se: o que você coloca no seu prato pode transformar o planeta!

Conheça Lima Barreto e as denuncias a discriminação racial e a rigidez social

Afonso Henriques de Lima Barreto foi um escritor negro, culto e inteligente, nascido em 1881. Viveu um período difícil após a abolição da escravatura, com uma infância marcada pela morte de sua mãe e pelos problemas mentais do pai. Apesar de sua origem humilde e a discriminação racial, conseguiu estudar em escolas prestigiadas e se destacou como escritor.

Neto de escravizados, enfrentou a dura realidade de ser negro e pobre em uma sociedade elitista. Mesmo assim, ele usou a escrita para combater as injustiças sociais e o preconceito racial, publicando crônicas e artigos críticos sobre os temas.

Embora tivesse uma carreira literária promissora, Lima Barreto enfrentou o alcoolismo, o que o levou a sérias complicações de saúde e várias internações psiquiátricas. Esse vício prejudicou sua vida pessoal e profissional, culminando em sua morte precoce. Faleceu em 1922, aos 41 anos, mas sua obra continua relevante, com destaque para livros como Recordações do escrivão Isaías Caminha e Triste fim de Policarpo Quaresma, que se tornaram clássicos da literatura brasileira.

O livro Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, lançado pela Panda Books, apresenta uma estrutura narrativa não linear, antecipando o modernismo na literatura brasileira. A obra mistura ficção e reflexão, com uma abordagem crítica sobre a sociedade carioca e suas transformações. A edição da Panda Books conta com notas explicativas, mapa dos personagens e prefácio contextualizando a obra e o autor de Fátima Mesquita.

Mulheres que representaram a luta feminina pela liberdade na América Latina | “Sou latino-americana”

Sou latino-americana traz o perfil de figuras femininas fundamentais na história dos 21 países latino-americanos de diversas áreas: aviação, medicina, literatura, artes, docência, ativismo, costura, indígena, balé, música, direito, biologia e mais.

O livro apresenta o protagonismo dessas mulheres nos movimentos de resistência a ditaduras e de enfrentamento às desigualdades. A luta por uma sociedade mais justa, igualitária e democrática é expressa em suas biografias, com informações adicionais sobre a história, a geografia e o contexto geopolítico do lugar onde lutaram pela liberdade – a própria e a de todos seus compatriotas –, com destaque para a importância que tiveram em movimentos que enfrentaram as ditaduras latino-americanas.


Celina Bodenmüller nasceu em Brusque (SC) e mora em São Paulo há mais de cinquenta anos. Em quase vinte anos no mercado editorial, se consolidou como autora de livros infantis e infantojuvenis e costuma trazer em suas obras elementos históricos e culturais próprios de diferentes lugares. Entre seus títulos estão Contos de bichos da África e A Flor de Lirolay e outros contos da América Latina.

 

 

Fabiana Prando é mestre em letras pela Universidade de São Paulo, já foi professora e hoje se define como contadora de histórias. Especializou-se em narração de contos e fala sobre esse tema no Ateliê Ocuili, no YouTube, no Spotify e em uma web-radio. Criou um jogo de cartas chamado Trickster, no qual os participantes criam histórias a partir de cinquenta cartas com arquétipos de imagens primordiais de diversas culturas.

“Era uma vez”… os contos de fadas na educação | “Contos de fadas – Modos de ser e de usar: educação, arte, psicanálise”

Por que ainda nos interessamos por contos de fadas? E por que devemos apresentá-los às crianças?

Descubra como as narrativas mágicas podem ser aliadas poderosas na educação e no desenvolvimento emocional de crianças e adultos. Nesta obra interdisciplinar, a professora e psicanalista Katia Canton nos leva a uma rica jornada, apresentando metodologias ligadas aos contos que transformam práticas pedagógicas e refletem sobre suas potências terapêuticas.

Ao desenvolver essa perspectiva histórica, a autora observa que os contos milenares árabes, as obras pioneiras da poetisa Marie de France, o surgimento das fadas na obra de Madame D’Aulnoy e os clássicos de autores como Charles Perrault, Hans Christian Andersen e os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm constituem ao mesmo tempo um perfil revelador do tempo e do local em que viveram e uma ferramenta poderosa de conexão com a mente das crianças por abordar aspectos que independem de questões geográficas ou geracionais.


Katia Canton é psicanalista, escritora, professora e artista visual, com PhD em artes interdisciplinares pela Universidade de Nova York. Seu trabalho explora arte, feminismo e contos de fadas. Formada em comunica­ção pela Universidade de São Paulo (USP), também estudou arte, dança e arquitetura, e obteve diploma em literatura francesa. Publicou The fairy tale revisited, traduzido no Brasil como E o príncipe dançou… Atuou como repórter cultural e trabalhou no The Museum of Modern Art (MoMA) em pro­jetos de arte-educação. Professora na USP, foi vice-diretora e diretora do Museu de Arte Contemporânea (MAC). Pesquisa criativida­de, cura e neuroestética, e integra psicanáli­se e arte. Autora de mais de sessenta livros, é premiada com três Prêmios Jabuti.

“Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá” | O início de uma nova fase da literatura brasileira

Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá conta a história de um homem comum: Manuel Joaquim Gonzaga de Sá. Sua vida e morte são narradas por um amigo, Antônio Noronha Santos. Não se trata da biografia de um sujeito brilhante, genial ou que tenha protagonizado feitos históricos ao longo da vida.

Descendente da família de Mem de Sá – o português que deu o pontapé inicial na história do Rio de Janeiro –, ele vive uma vida modesta. Teve boa formação escolar, mas não possui nenhum talento extraordinário. Lê muito e conhece muitas coisas, mas é introspectivo e nunca se casou. Acima de tudo, é dono de um olhar peculiar para as transformações urbanas, sociais e culturais do Rio de Janeiro daquela época, e não se sente acolhido nessa cidade que se moderniza ao mesmo tempo que tenta preservar os títulos e a relevância de gerações passadas.

É assim, contando a história de uma vida comum de um homem comum, que Lima Barreto acaba trazendo uma crônica brilhante sobre esse período da história de uma das cidades mais importantes do mundo. A poesia quase acidental que desfila pelas páginas do livro serve a um olhar que poderia ser o do próprio Lima Barreto para o enfado das repartições públicas, os perigos dos valores dominantes naquela sociedade e o dia a dia carioca nos anos 1910.


Lima Barreto era neto de negros escravizados, filho de uma professora que faleceu quando ele tinha apenas oito anos e de um tipógrafo com transtornos psicóticos. Apesar das dificuldades, conseguiu estudar em bons colégios graças à ajuda de um padrinho, conhecido como visconde do Ouro Preto. Circulando pela elite do Rio de Janeiro, aprendeu desde cedo a realidade do preconceito e da desigualdade no Brasil, e foi a partir dessa consciência que começou a escrever contra tais injustiças. De início trabalhou em uma repartição pública, mas logo se destacou escrevendo crônicas e folhetins para jornais e revistas. Publicou 26 livros, todos com uma veia crítica e linguagem única que lhe custaram popularidade entre a elite intelectual do país. Enfrentou problemas com o álcool e morreu cedo, aos 41 anos, vítima de um colapso cardíaco.

“Casa velha” | Segredos e mentiras de um amor difícil

Cinco vezes Machado de Assis. Depois de Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba e O alienista, ele chega ao quinto título na série Clássicos da Língua Portuguesa.

A obra da vez é Casa Velha, um texto curto, ágil, envolvente, com capítulos que guardam sempre um desfecho saboroso para gerar expectativa sobre o seguinte.

O enredo conta uma história de amor que se desenrola em uma grande casa antiga e une dois personagens de condições sociais diferentes: Félix é o herdeiro da dona da casa; Lalau é não mais que uma agregada. Os obstáculos decorrentes dessa diferença terminam por constituir um retrato particular daquele Brasil ainda imperial do século XIX.


Joaquim Maria Machado de Assis é o maior autor brasileiro de todos os tempos. Homem negro nascido em 1839, ainda no período da escravidão e do império no Brasil recém-independente, ele iniciou sua vida profissional no serviço público e rapidamente ascendeu como escritor, primeiro por meio de jornais e depois dos livros. Até sua morte, em 1908, se desenvolveu em gêneros diversos, como romances, crônicas, poesias, contos e folhetins. Em vida, publicou dez romances e sete coletâneas, que reúnem parte dos mais de duzentos contos que escreveu (Casa Velha faz parte de uma lista de publicações que foram lançadas após sua morte). Fundador da Academia Brasileira de Letras, Machado emplacou diversas obras antológicas, como Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba e O alienista, todas publicadas pela Panda Books.